segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Síndrome Metabólica


A Síndrome metabólica é uma associação de diversos eventos ou problemas que podem aumentar as chances de um indivíduo desenvolver uma determinada doença cardíaca, ou seja é um conjunto de fatores que com o aumento elevam o riso de desenvolver doenças cardiovasculares, como o infarto agudo do miocardio, AVE (acidente vascular encefálico), e também Diabetes mellitus especificadamente do tipo II. Estes fatores são: Obesidade, resistência á insulina (associada a hiperglicemia e a hiperinsulinemia), pressão alta, níveis elevados de triglicérides e baixo nível de HDL no sangue estão intimamente relacionados com a síndrome metabólica.
O infarto que ocorre após uma lesão tecidual isquêmica, esta que é irreversível, isto ocorre devido à falta de oxigênio e nutrientes. A falta de nutrientes é devido geralmente a uma placa de ateroma que é formada dentro da artéria, nesta situação leva à morte celular (necrose), na qual desencadeia uma reação inflamatória neste local. Então, indivíduos com a síndrome metabílica podem desencadear um infarto com maior facilidade, são indivíduos que estão no grupo de risco.

Na década de 80, um pesquisador chamado Reaven, realizava observações em doenças frequentes como hipertensão, alterações na glicose e no colesterol e muitas vezes notou-se que tais alterações eram muito comuns e estavam associadas à obesidade. E além disso estas alterações estavam unidas pela resistência à insulínica. Após isso foi constatado que esta síndrome estava ligada também as doenças cardiovasculares. Então a Síndrome Metabólica foi relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular cerca de três vezes maior.
De acordo com Thais Della Manna a obesidade assume proporções alarmantes no mundo inteiro, paralelamente ao aumento do sedentarismo e ao fácil acesso aos alimentos altamente hipercalóricos. Este fenômeno não poupou crianças e adolescentes, que passaram a ser avaliados quanto à possível ocorrência de complicações imediatas e tardias relacionadas à obesidade, como a doença cardiovascular, o diabetes mellitus do tipo 2, o câncer e a morte prematura.
Diversos estudos apontam que o acumulo de gordura na região abdominal aumenta o risco de doença cardiovascular e morte prematura; estas alterações associadas com obesidade abdominal, ou seja tecido atiposo acumulado da região abdominal que incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2 e a síndrome metabólica. Torna-se claro que a distribuição de gordura é importante quando se considera os riscos da obesidade abdominal.

O que causa?

É evidente que tendências genéticas para a síndrome metabólica possam estar presentes mas ela também é basicamente uma conseqüência de uma dieta inadequada para o estilo de vida de determinada pessoa. O excesso de ganho de peso resultante na infância principelmente e/ou durante a vida adulta. O estilo de vida, o condicionamento influenciam profundamente a gravidade da síndrome metabólica.
Um dos fatores que aumenta muito o risco de síndrome metabólica é a dislipidemia, como já visto anteriormente, esta disfunção é causada quando se tem uma dieta rica em colesterol e gorduras, principalmente de gorduras de origem animal.
Desta forma um indivíduo pode estar com dislipidemia por estar com aumento de peso, ter uma dieta inapropriada, ser sedentário, mas também pode ter mesmo não tendo nenhum destes fatores de risco mas sim, por questões genéticas. Pode ainda ser causada por outras doenças que interfiram o metabolismo como diabetes mellitus ou simplesmente pelo uso de alguns medicamentos como corticóides. Mas independente da causa, a dislipidemia pode causar doença cardíaca ou AVE.

Tratar e Prevenir

O principal tratamento e o mais eficaz para a SM é simplesmente mudar os hábitos de vida, como alimentação e praticar atividades físicas, então é fundamental obter uma alimentação mais saudável e a prática de exercícios físicos. Isso faz com ocorra uma perda do excesso de peso. Estes fatores encontram-se interligados, para a melhoria do quadro clínico da síndrome metabólica que pode levar a uma melhoria global de todo o quadro clínico ou até mesmo da cura.
Também existem tratamentos farmacológicos que pode ser necessários para controlar sintomas como a hipertensão arterial e controlar os níveis de colesterol.
Aumentar a prática de atividades físicas são um das melhores maneiras de controlar ou combater essa condição. É recomendado que pessoas que possuem risco de apresentar a síndrome metabólica devem procurar um médico, e de preferência um especialista. Os endocrinologistas por exemplo são expecialistas em hormônios e metabolismo e estes podem avaliar se a pessoa apresenta ou não a síndrome metabólica, e também recomendar o melhor tratamento para determinada pessoa.
Obter um estilo de vida saudável é inprecendível, incluindo uma atividade física regular e uma alimentação equilibrada como já dito anteriormente, bem como manter o peso corporal dentro dos padrões normais, são sem dúvida as melhores maneiras para prevenir e também de tratar essa condição clínica.

Algumas dicas:

• Manter um peso corporal adequado.
• Consumir alimentos com baixo teor de gordura saturada, trans e colesterol.
• Praticar atividade física rgulamente.
• Não fumar.
• Não fazer o uso de Bebidas alcoólicas.
• As pessoas com triglicérides elevados devem reduzir a ingestão de carboidratos.